Colecionismo, desejos e encontros

 

Dentre achados e intensos mergulhos, como numa busca por um tesouro escondido, um fio condutor tece intenções e as traduz em memórias.

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Descobertas de um dia à toa, ter a chance do encontro. O encontro com o sensível e um experienciar em outro tempo, outro ritmo. Um convite ao desacelerar. Afinal, colecionar é oportunidade.

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Como uma imersão em possibilidades, onde rotas mais ousadas e profundas são dadas, pode-se atingir caminhos mais sólidos estando ancorados por roteiros-agentes que nortearão caminhos diferenciados para cada perfil de coleção.

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Da figura de Mecenas do Império Romano ao colecionador contemporâneo, ambos assíduos por  fomentar a produção artística, por projetos audaciosos, encomendas de retratos, instalações e outras possibilidades que surgem ao longo do tempo, passamos por diversos movimentos artísticos e formatos de colecionadores, assim como, uma construção de mercado de arte. Neste ato de colecionar, uma rede de relações se forma: entre artistas,  galeristas, colecionadores, curadores e outros agentes.

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Colecionadores que permitem se afetar e mergulhar na produção artística. Um pesquisador incansável por novos tesouros. Colecionar arte é colecionar história, acúmulos de potências criativas. Colecionar é também preencher um vazio, dar sentido a um desejo.

 

Por este viés, em abril de 2019, a galeria Simone Cadinelli Arte Contemporânea iniciou a campanha on-line “Novo Colecionador”, buscando fomentar e estimular o colecionismo, selecionando obras de jovens artistas em plena ascensão de carreira. Assim como, difundir a produção de arte contemporânea brasileira.

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Por Érika Nascimento