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Roberta Carvalho (Belém do Pará, 1980). Vive e trabalha em São Paulo, SP.

Formada em artes visuais pela Universidade Federal do Pará (UFPA), mestranda em Artes da UNESP (PPGARTES). Sua pesquisa permeia o trânsito entre a imagem, a intervenção urbana, realidade aumenta, a video-projeção e a videoarte. Desde 2007, desenvolve o projeto Symbiosis no qual suscita questões identitárias e sociais, onde faces de ribeirinhos amazônicos são projetadas em áreas verdes nas próprias comunidades em que vivem. Em 2019, iniciou a série "Amazônia Aumentada", onde através do uso da realidade aumentada sobre suas fotografias, somos transportados para caminhos submersos da imagem exposta.

Foi vencedora de diversos prêmios, entre eles, o Prêmio FUNARTE Mulheres nas Artes Visuais (2014), Prêmio Diário Contemporâneo (2011) e Prêmio FUNARTE Microprojetos da Amazônia Legal (2010). Foi bolsista de pesquisa e criação artística do Instituto de Artes do Pará (2006 e 2015).

Dentre as exposições, mostras e festivais que participou, destacam-se: Amazon Connection, Brulexas-Bélgica, 2018, Arte Pará 2017, Periscópio – Zipper Galeria (São Paulo, 2016), 7ª Mostra SP de Fotografia (São Paulo, 2016), Visualismo – Arte, Tecnologia, Cidade (Rio de Janeiro, 2015), SP ARTE/FOTO (2014), Grande Área Funarte (São Paulo 2014), Pigments (Martinica, 2013), Festival Paraty em Foco (Paraty, 2012), Tierra Prometida (Barcelona, 2012), e Vivo Art.Mov (Belém, 2011). É idealizadora do Festival Amazônia Mapping, iniciado em 2013. Suas obras integram as coleções do Museu de Arte do Rio, obra Maré, primeiro trabalho em realidade aumentada do acervo do Museu; Museu de Arte Contemporânea Casa das 11 Janelas (PA) e Museu da Universidade Federal do Pará.

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Roberta Carvalho

Cinema Líquido | 2020

Vídeo

1' 16

Tiragem: 1/5 + 2 P.A.

Cinema Líquido traz a condição cinemática e imaterial da imagem projetada de um corpo em movimento sobre os fluxos dos rios. O corpo que se imprime na superfície das águas barrentas, típicas de rios da Amazônia, está em constante movimento tal como as águas. Águas são caminhos, água é vida. Os rios são fluxos de resistência ao longo da história, buscam formas de transbordamento e de manutenção de sua natureza imparável e irreprimível. Mergulhar no rio é mergulhar na história. É reconhecer-se tal qual, água que somos. Cinema líquido traz uma confluência dos fluxos e das existências em movimento.

obras relacionadas

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Roberta Carvalho

Cinema-Líquido 2 | 2015

Fotografia Pigmento mineral sobre papel algodão Projeção de imagem orientada para fotografia

120 x 80 cm

Tiragem: 1/5 + 2 P.A.

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